Projeto: Morfo-anatomia e identificação taxonômica de plantas cultivadas no banco de multiplicação de hortaliças tradicionais na Fazenda Experimental Prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales -
UNIFIMES
RESUMO:
Este projeto de pesquisa em botânica aplicada que está vinculada ao Núcleo de Estudo e Pesquisa em Agroecologia e se propõe a estudar gradativamente, a morfo-anatomia das espécies plantadas no banco de multiplicação de hortaliças tradicionais. O banco de multiplicação foi implantado em parceria com a EMBRAPA hortaliças e a EMATER e tem por meta disponibilizar os materiais botânicos para os agricultores familiares da região bem como orientar sobre tratos culturais. Em outra vertente, o banco de multiplicação também recebe materiais botânicos que precisam ser estudados, resgatando traços culturais sobre os vegetais que serão multiplicados para serem trocados por ocasião da festa da semente.
INTRODUÇÃO
A anatomia vegetal é uma área da botânica com longa tradição que estuda a estrutura interna dos vegetais fazendo comparações entre células, tecidos e órgãos vegetais, aplicando observações críticas e extensivas que resultam na compilação, codificação e análise de dados descritivos utilizando métodos das ciências experimentais.
A anatomia vegetal possui relevante destaque nas ciências agrárias, pois permite o conhecimento da estrutura dos vegetais os quais são de extrema importância para as diversas áreas como fitotecnia, produção vegetal e forragicultura (SILVA et. al. 2005).
Para Silva et. al. (2005) a expressão da organização estrutural dos vegetais informa sobre o comportamento do corpo vegetal. São muitos os estudos que tratam da resistência estrutural dos vegetais aos microrganismos e insetos que colaboram com a possibilidade de minimizar o uso de agrotóxicos, além de expressarem a preocupação para o entendimento do dinamismo do vegetal frente às condições impostas pelos manejos.
Os conhecimentos de anatomia vegetal destacam-se quando se trata da propagação vegetativa, pois a identificação dos aspectos estruturais é importante para o sucesso da propagação, a qual depende da regeneração de tecidos vegetais. A escolha da amostra utilizada para a realização da propagação depende do conhecimento das potencialidades dos tecidos vegetais, das substâncias reguladoras de crescimento utilizadas nessas práticas, pois interferem na formação das células e tecidos. O sucesso da propagação vegetativa através da micropropagação tem relação com as características estruturais do vegetal e suas respostas aos fatores ambientais como nutrição, condições do solo, temperatura e disponibilidade de água e luz (SILVA et. al. 2005).
O município de Mineiros possui uma população estimada de 58.062 habitantes e economia voltada para o agronegócio com produção comercial de grãos, pecuária extensiva, avicultura integrada e cana-de-açúcar. Em contrapartida, a agricultura familiar está presente e é desenvolvida pelas comunidades tradicionais, quilombolas e assentados, que, na sua grande maioria, produzem leite em escala comercial, cereais e hortaliças.
Muitos agricultores familiares se destacam por serem verdadeiros “guardiões” de sementes e outros materiais botânicos utilizados na propagação de espécies alimentícias tradicionais. Isso é de importância fundamental, pois ao longo da história da agricultura, há registro de cerca de 7 mil espécies comestíveis domesticadas e cultivadas e que na atualidade foram drasticamente reduzidas para 120. Esse fato contribui para que milhares de espécies alimentícias que integram o patrimônio cultural da humanidade corram o risco de extinção ameaçando radicalmente a soberania alimentar dos povos
A festa da semente, realizada em Mineiros - GO desde o ano de 2009 visa promover o resgate, a difusão, o cultivo e a utilização de espécies tradicionais ou crioulas e consequentemente contribuir no combate dos problemas de segurança alimentar em áreas de comunidades de pequenos produtores rurais, comunidades quilombolas e assentamentos rurais da região.
Durante a 5ª edição da Festa da Semente de Mineiros em 2013, a EMBRAPA Hortaliças foi responsável por mini-curso sobre cultivo de hortaliças não-convencionais e ainda, pela implantação do um banco de multiplicação de hortaliças tradicionais na fazenda experimental prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales do Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES, em Mineiros – GO no qual foram plantadas 25 espécies.
No intuito de contribuir com os objetivos propostos pela parceria firmada entre EMBRAPA hortaliças, EMATER, Centro Universitário de Mineiros e outros parceiros e levando-se em consideração a importância da ciência para o desenvolvimento regional sustentável, agricultura familiar e a agroecologia, este trabalho propõem realização de pesquisa na área temática da botânica aplicada que buscará estudar gradativamente, a estrutura morfo-anatômica e taxonomia das espécies plantadas no banco de multiplicação de hortaliças tradicionais na Fazenda Experimental Prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales do Centro Universitário de Mineiros – GO. Os resultados visam construir banco de dados sobre os materiais botânicos; contribuir com a pesquisa na área agronômica nos campos da fenologia, adubação, épocas de plantio e colheita, espaçamentos entre outros aspectos; estimular o desenvolvimento da agroecologia além de permitir o envolvimento de acadêmicos em todo o processo, criando possibilidades para a iniciação científica e trabalhos de finalização de cursos, participações e publicações em eventos.
- Pesquisar gradativamente, a estrutura morfo-anatômica das espécies plantadas no banco de multiplicação com vistas a identificação taxonômica correta e a construção de banco de dados sobre os materiais botânicos.
· Estimular o desenvolvimento da agroecologia;
· Envolver acadêmicos em todo o processo, criando possibilidades para a iniciação científica e trabalhos de finalização de cursos, participações e publicações em eventos;
· Gerar dados para a implantação de rede de comunicação sobre materiais botânicos disponíveis para a pesquisa, comunidade e “guardiões das sementes” a ser criada em proposta de projeto de extensão.
REFERENCIAL TEÓRICO:
A expansão global das monoculturas padroniza a ocupação dos espaços rurais, provocando uma perigosa redução da diversidade de espécies alimentícias tradicionais. Ao longo da história da agricultura, cerca de 7 mil espécies comestíveis foram domesticadas e cultivadas. Atualmente, porém, apenas 120 são cultivadas de forma sistemática. Além disso, aproximadamente 90% da alimentação mundial provêm de oito espécies animais e doze vegetais, sendo que quatro destas (arroz, trigo, milho e batata) fornecem mais da metade das calorias da dieta humana (COUPE e LEWINS, 2007). Enquanto os defensores da Revolução Verde proclamam os aumentos substanciais na produção de alguns poucos cultivos, milhares de outras espécies alimentícias que integram o patrimônio cultural da humanidade estão em risco de extinção ou já foram irremediavelmente perdidas, ameaçando radicalmente a soberania alimentar dos povos (PETERSEN et al. 2009)
Para Pignati, (2007) o modelo de agricultura moderna com justificativas de produzir alimentos para a população mundial é um processo de insustentabilidade ambiental onde se desmata, implanta-se um sistema agropecuário dependente de alta tecnologia, equipamentos e sementes híbridas ou transgênicas, agrotóxicos e fertilizantes; como consequências danos imediatos (agudos) e ou tardios (crônicos) à saúde humana e ambiental ou cria situações de riscos para além das lavouras, ampliando agravos, com impactos negativos social, sanitário e ambiental. Vários trabalhos relataram correlação entre problemas de saúde pública e o agronegócio como, níveis preocupantes de resíduos de agrotóxicos em sedimentos de 16 rios que abastecem a bacia do Paraguai/Pantanal (CUNHA, 2003), resíduos de 22 herbicidas em 70% das fontes de água potável no município de Primavera do Leste/MT (DORES, 2000), acidente rural ampliado: o caso das "chuvas" de agrotóxicos sobre a cidade de Lucas do Rio Verde - MT (PIGNATI et al. 2007) e resíduos de 10 tipos de agrotóxicos em leite de mães residentes em Lucas do Rio Verde – MT (PALMA, 2011; CARNEIRO et al. 2012).
Além de cânceres, teratogêneses, desregulações endócrinas e distúrbios neurológicos e psiquiátricos induzidos a médio e longo prazo (KOIFMAN, 2002; GRISÓLIA, 2005), os problemas ambientais e seus riscos são de difícil percepção pelos atores envolvidos (PIGNATI, 2007).
Nesse sentido, a agroecologia refere-se ao campo de conhecimento de caráter multidisciplinar que apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias que possibilitam analisar e atuar sobre a atividade produtiva seja ela agrária/agrícola, extrativa vegetal ou animal, sob uma perspectiva ecológica (EMBRAPA, 2006).
Para além da mudança na base técnica, tomamos como alguns princípios agroecológicos: o equilíbrio ecológico tendo como base o agroecossistema; o uso de recursos renováveis localmente acessíveis e a baixa dependência de insumos comerciais externos; o aproveitamento dos impactos benéficos do ambiente local sobre a atividade produtiva; a convivência com os aspectos ambientais locais, antes da alteração ou tentativa de controle sobre eles; a manutenção do solo vivo, o controle biológico e fisiológico de pragas, doenças e plantas indesejáveis; a manutenção da água no sistema produtivo; a manutenção, em longo prazo, da capacidade produtiva dos sistemas agrícolas e extrativos; a preservação e ampliação da diversidade biológica e cultural; reconhecimento e a incorporação do conhecimento e da cultura da população local; a produção de mercadorias para o consumo e comercialização com vistas à segurança alimentar e nutricional; a necessária transição de sistemas de produção insustentáveis para sistemas sustentáveis (CAPORAL e COSTABEBER, 2004; CAPORAL e AZEVEDO, 2011a).
Caporal, et al. (2006) acreditam que a agroecologia reconhece e se nutre dos saberes, conhecimentos e experiências dos agricultores(as), dos povos indígenas, dos povos da floresta, dos pescadores(as), das comunidades quilombolas, bem como dos demais atores sociais envolvidos em processos de desenvolvimento rural, incorporando o potencial endógeno, isto é, presente no “local”.
No enfoque agroecológico o potencial endógeno constitui um elemento fundamental e ponto de partida de qualquer projeto de transição agroecológica, na medida em que auxilia na aprendizagem sobre os fatores socioculturais e agroecossistêmicos que constituem as bases estratégicas de qualquer iniciativa de desenvolvimento rural ou de desenho de agroecossistemas que visem alcançar patamares crescentes de sustentabilidade (CAPORAL et al. 2006; CAPORAL e AZEVEDO, 2011b).
Para Caporal et al. (2006), a agroecologia é uma ciência para o futuro sustentável, pois integra e articula conhecimentos de diferentes ciências, assim como o saber popular, permitindo tanto a compreensão, análise e crítica do atual modelo do desenvolvimento e de agricultura industrial, como o desenho de novas estratégias para o desenvolvimento rural e de estilos de agriculturas sustentáveis, dentro de uma abordagem transdisciplinar e holística. Pode ser é entendida, como um enfoque científico destinado a apoiar a transição dos atuais modelos de desenvolvimento rural e de agricultura convencionais para estilos de desenvolvimento rural e de agriculturas mais sustentáveis (CAPORAL et al. 2006).
O município de Mineiros possui uma população estimada de 58.062 habitantes (IBGE, 2013) e tem sua economia pautada no agronegócio com produção comercial de grãos, pecuária extensiva, avicultura integrada e cana-de-açúcar, e na agricultura familiar, com comunidades tradicionais, quilombolas e assentados, que, na sua grande maioria, produzem leite em escala comercial (EMATER, 2013).
Em relação à caracterização física e biológica, a região está situada numa área de grande importância ambiental. O município abriga uma das maiores áreas contínuas preservadas de cerrado: o Parque Nacional das Emas, patrimônio natural reconhecido pela UNESCO, em 2002. Quanto aos recursos hídricos, é conhecida como região de “águas emendadas” pela presença de rios que drenam para as três grandes bacias hidrográficas do continente sul americano (região divisora de águas): Bacia do Prata, Bacia Amazônica e Bacia do Paraguai (Pantanal Matogrossense), além de ser área de carga e recarga do Aquífero Guarani (PAULA et al., 2008). Destacam-se, no município, as nascentes do Rio Araguaia, importante curso hídrico da região central do país. É uma região de fronteira agrícola dos Cerrados, com grandes campos e topografia plana, conhecida como "chapadões", ocupada por grandes fazendas com produção de grãos. Apresenta, ainda, as áreas mais acidentadas, com solos de textura arenosa, situadas nos vales dos rios, e conhecidas como região das "furnas". Nessas áreas, a exploração predominante é a pecuária, ocupada, na maioria, por agricultores familiares.
Neste cenário, várias entidades locais em Mineiros que trabalham com agricultores familiares, realizam desde 2009, a festa da semente, que visa promover o resgate, a difusão, o cultivo e a utilização de espécies tradicionais ou crioulas e consequentemente contribuir no combate dos problemas de segurança alimentar em áreas de comunidades de pequenos produtores rurais, comunidades quilombolas e assentamentos rurais da região. Estas ações são importantes na exploração do potencial endógeno proposto por Caporal, et al. (2006) pois se baseiam, em especial, na troca de experiências e conhecimentos entre seus participantes.
A EMBRAPA Hortaliças e EMATER-MG, através de um projeto do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, vem desde 2006 desenvolvendo ações no sentido de promover o resgate e o cultivo hortaliças não-convencionais, ou tradicionais, que são aquelas que possuem uma forte ligação com a cultura local, apesar de pouco comuns nas hortas e nos mercados (MAPA, 2010).
Durante a realização da 5ª Festa da Semente de Mineiros, foi realizado um mini-curso sobre cultivo de hortaliças não-convencionais e ainda, foi implantado um banco de multiplicação de hortaliças tradicionais na fazenda experimental prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales do Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES, em Mineiros - GO.
O mini-curso e o plantio ocorreram no dia 20 de setembro de 2013 e foram plantadas 25 espécies relacionadas na tabela 01.
Tabela 01. Espécies que foram plantadas no Banco de Multiplicação de Hortaliças Tradicionais na Fazenda Experimental Prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales da UNIFIMES em Mineiros - GO em setembro de 2013.
Grupo
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Espécie
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Tubérculos, rizomas, bulbos
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Mangarito, Acafrão, araruta, gengibre, batata salsa, taro, taioba, inhame, jacatupé
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Folhosas
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Peixinho, Azedinha, chicória do Pará, chicória da terra, caruru de porco, ora-pró-nobis, serralha, bedroega, almeirão roxo, capuchinho, bertalha, jambu
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Fruto
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Cará do ar, vinagreira verde, vinagreira rosa, Chuchu de vento.
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O banco de Multiplicação de hortaliças tradicionais tem como meta disponibilizar os materiais botânicos para os agricultores familiares da região.
Pelwing (2008) ressalta que os agricultores enfrentam dificuldades em ter acesso a esse tipo de material botânico e a troca de sementes e outros materiais vegetais que tem ocorrido durante as festas e ainda a manutenção desses bancos de multiplicação são fundamentais para garantia da qualidade genética. Reforça ainda, sobre a importância da articulação entre as organizações dos agricultores e as diferentes instituições (ONGs, movimentos sociais e instituições públicas) na construção de alternativas à conservação da agrobiodiversidade local.
Além da qualidade genética, a pesquisa para o conhecimento morfo-anatômico e fisiológico dos vegetais é importante para garantir a manutenção e propagação das espécies.
O conhecimento da anatomia, ontogenia, histoquímica, ultraestrutura, dinâmica do processo secretor e relações com outros seres vivos são aspectos importantes do estudo morfo-anatômico e podem levar a identificação de um potencial científico, médico, alimentar e econômico ainda a ser explorado.
Considerando tais potencialidades, uma investigação mais completa e minuciosa faz-se necessária, uma vez que muitas espécies presentes no banco de multiplicação de hortaliças tradicionais implantado na Fazenda Experimental Prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales de ainda não foram estudadas.
MATERIAL E MÉTODOS:
Os materiais botânicos para estudo serão coletados no banco de multiplicação de hortaliças tradicionais, já implantado na Fazenda Experimental Prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales.
A descrição morfologia será feita e o material utilizado herborizado e depois depositado no herbário da UNIFIMES.
Para a caracterização anatômica, folhas totalmente expandidas e amostras de outros órgãos vegetais serão coletadas aleatoriamente e em seguida, cortadas à fresco. Serão feitos cortes transversais à mão livre na porção mediana da lâmina foliar e cortes paradérmicos para visualização dos estômatos e outras estruturas epidérmicas. Órgãos cilíndricos serão cortados transversalmente. Os cortes do material serão clarificados com hipoclorito de sódio à 5%. Em seguida, lavados com água destilada e corados com safrablau (azul de astra e safranina). A montagem das lâminas será feita em glicerina à 50% (JOHANSEN, 1940).
Os testes histoquímicos serão realizados com material fresco obtidos de secções à mão livre, empregando-se corantes ou reagentes específicos: para lignina, floroglucina em meio alcoólico e ácido (JOHANSEN, 1940); para substâncias lipoprotéicas, cutícula, paredes cutinizadas ou suberificadas, Sudan IV (JOHANSEN, 1940); para celulose e mucilagem, cloreto de zinco iodado (SASS, 1951), para látex, Sudan III (JOHANSEN, 1940), e para amido, solução de Lugol (SASS, 1951).
A terminologia adotada na descrição das sementes estará de acordo com Corner (1976).
As observações e documentações fotográficas serão feitas em um microscópio fotônico com câmera digital acoplada a ser adquirido.
Com a implantação dessa pesquisa associada ao banco de multiplicação de hortaliças tradicionais na fazenda experimental Prof. Luiz Eduardo de Oliveira Sales da UNIFIMES em Mineiros-GO espera-se produzir informações relevantes sobre a morfo-anatomia das espécies cultivadas bem como a identificação taxonômica correta e a criação de banco de dados sobre o material botânico.
Outro resultado esperado é a promoção do resgate de parte da diversidade de espécies tradicionais garantindo a continuidade da riqueza biológica e cultural, contribuindo para a verdadeira sustentabilidade da agricultura familiar e a agroecologia.
REFERÊNCIAS
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Links:
1. Caracterização morfo-anatômica da lâmina foliar de Eryngium foetidum L.
2. Caracterização morfo-anatômica da lâmina foliar de Stachys byzantina C. KOCH
3. Caracterização morfo-anatômica de Portulaca oleracea L.
4.Caracterização morfo-anatômica de Maranta arundinacea L.
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