Para aqueles que são amantes da natureza...

"Este cerrado é um pouco como o nosso povo brasileiro. Frágil e forte. As árvores tortas, às vezes raquíticas, guardam fortalezas desconhecidas. Suas raízes vão procurar nas profundezas do solo a sua sobrevivência, resistindo ao fogo, à seca e ao próprio homem. E ainda, como nosso povo, encontra forças para seguir em frente apesar de tudo e até por causa de tudo"

Newton de Castro


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mayana Zatz explica o que são células-tronco e o que é o genoma


Criadora da Associação Brasileira de Distrofia Muscular, em 1981, Zatz teve atuação fundamental para que os estudos com embriões descartados por clínicas de fertilização fossem permitidos no país. “A aproximação com os pacientes é o que me motivou a brigar pela aprovação das pesquisas com células-tronco embrionárias”, comentou no evento. Segundo ela, o objetivo era ter certeza de que seria possível fazer no Brasil o que estava sendo feito em outros países. "Nós sempre deixamos claro que nossa briga era pela liberdade de pesquisa, e nunca prometemos uma cura", disse.
Em resposta aos internautas que enviaram perguntas sobre as perspectivas de pesquisas com células-tronco embrionárias em humanos, ela foi realista: “Não podemos definir uma data e não estamos atrás de cobaias”, respondeu. Ela esclareceu que ainda é preciso assegurar a segurança das terapias em experimentos com animais, para depois realizar estudos com número muito pequeno de pacientes em estágios mais graves, o que ainda pode demorar.
O grande desafio do uso de células-tronco embrionárias é evitar a formação de tumores, já que é difícil controlar o processo de diferenciação celular. É por isso que a cientista condena a existência de clínicas que oferecem esse tipo de tratamento clandestinamente, como ocorre na China, e ainda por cima a preços altos. “Se é pesquisa não pode ser cobrado, então se alguém estiver cobrando, é preciso tomar cuidado”, alertou. Ela também foi crítica em relação a dermatologistas que oferecem o tratamento conter o envelhecimento da pele: disse que o campo é promissor, mas que ainda é arriscado tentar esse tipo de procedimento pela falta de controle sobre as células.
A pesquisadora também contou um pouco dos dilemas éticos experimentados no trabalho com aconselhamento genético no Centro de Estudos do Genoma Humano. Ela relatou, por exemplo, que aproximadamente 10% dos casos atendidos envolvem falsa paternidade e em muitos casos é preciso contar a verdade aos pacientes.
Segredos dos centenários
Zatz também falou sobre uma pesquisa sobre envelhecimento que está em fase inicial no Centro de Estudos do Genoma Humano. Os pesquisadores estão recrutando brasileiros com mais de 80 anos que sejam saudáveis, para rastrear os fatores genéticos que explicam o fato de certas pessoas chegarem aos 100 com saúde e lucidez.
Recentemente, pesquisadores de Boston, nos EUA, sequenciaram os genomas de dois “supercentenários”, um homem e uma mulher que passaram dos 110 anos. Ambos apresentaram genes associados a diversas doenças, o que reforça a hipótese de que existam outros capazes de anular seu efeito. “Queremos ir atrás desses genes protetores”, conta a cientista.
A cientista conta que mais de 400 idosos já foram inscritos – a pesquisa deve contar com aproximadamente 1.000 pessoas. Todos eles terão seus genomas sequenciados e serão submetidos a uma ressonância magnética. Os interessados em participar do estudo devem escrever para 80mais@gmail.com.
Fonte: 


Assista: 


http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=jKJdzQVNYj0


http://www.youtube.com/watch?v=kXQt8s5j9P0&feature=endscreen&NR=1



http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=YT_eh2pGL4Q

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Afinal a biodiversidade sobe ao primeiro plano


Por Washington Novaes. 
Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo no dia 03 de fevereiro de 2012.

http://outrapolitica.wordpress.com/page/255/?archives-list&archives-type=tags

É muito importante e bem-vinda para o Brasil a notícia de que o professor Bráulio de Souza Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, está ascendendo ao cargo de secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, a convite do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Competente e experimentado na área - onde atua há muito tempo -, Bráulio concorreu com outros 66 indicados para o cargo. Sua principal tarefa - dificílima - será levar à prática o protocolo assinado em Nagoya em 2010 que pede a ampliação, para 17% da superfície planetária, das áreas de conservação da biodiversidade em terra e para 10% das de ecossistemas marinhos e costeiros, incluídos os mangues. O protocolo, ao qual já aderiram 70 países, precisa ser ratificado por pelo menos 50 - mas somente seis já o fizeram.

Entre as metas para o período que vai até 2020 está a de chegar a um acordo entre países - e em cada um deles, entre empresas, cientistas e povos tradicionais que detêm o conhecimento - sobre repartição de benefícios em produtos derivados da biodiversidade. E também tornar prioritário o tema da biodiversidade, que o próprio secretário executivo reconhece que ainda não é relevante para as sociedades, principalmente em meio a uma crise econômica (Valor, 23/1). Talvez por isso mesmo, especialistas calculam entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões as perdas anuais nessa área. A perda líquida de florestas no mundo, por exemplo, chegou à média de 145 mil quilômetros quadrados anuais entre 1990 e 2005 (30/11, 2011), segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Ainda assim, no último ano as florestas correspondiam a 30% da superfície terrestre.

Mas, diz ainda a FAO, em 25% da superfície do planeta a desertificação é total, por causa de erosão do solo, degradação da água e perda da biodiversidade; em 8% a degradação é moderada; em 36%, "leve". Como, nesse quadro, conseguir aumentar a produção de alimentos em 70% até 2050, para atender pelo menos mais 2 bilhões de pessoas e eliminar a fome de pelo menos 1 bilhão - sem falar que o investimento necessário para isso terá de ser de US$ 100 bilhões anuais? Nesse quadro, lembra o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que já estamos consumindo recursos naturais 30% além da capacidade de reposição do planeta.

É uma riqueza enorme desperdiçada. Edward Wilson, um dos maiores especialistas na área, lembra que, embora saibamos muito pouco, já estão identificadas 280 mil espécies de plantas (que podem chegar a 320 mil), 16 mil de nematoides (que podem ser 15 milhões), 900 mil de insetos (talvez 5 milhões). Podemos ter de 5 milhões a 10 milhões de espécies. Em uma tonelada de terra fértil podem estar 4 mil de bactérias. O comércio mundial de produtos naturais já está perto de US$ 4 trilhões anuais (talvez um quarto do comércio total), o de medicamentos derivados de plantas, em US$ 250 bilhões/ano. Robert Costanza e outros economistas da Universidade da Califórnia calcularam em US$ 180 trilhões anuais (o triplo do PIB mundial) o valor dos serviços que a natureza presta gratuitamente - fertilidade do solo, regulação do fluxo hídrico, regulação do clima -, se estes tivessem de ser substituídos por ações humanas.

Por aqui mesmo a questão é grave, com a perda de florestas na Amazônia ainda acima de 7 mil quilômetros quadrados anuais, o Cerrado já sem vegetação em 50% da área (85 mil km2 perdidos em sete anos) - no país que tem entre 15% e 20% da biodiversidade planetária. Uma esperança está no fato de que o governo federal recolhe em consulta pública sugestões da sociedade (academia, governos, populações tradicionais, segmentos sociais) para um plano estratégico destinado a implementar até 2020 as recomendações da convenção. E também estuda como avançar na complicada questão da repartição dos frutos da exploração da biodiversidade. Pensa-se até em criar uma taxa de 3% sobre o faturamento público - as empresas não concordam (O Globo, 22/1).

É preciso correr. Como lembra Bráulio, a cada ano estamos descrevendo em média mil espécies novas no Brasil, que se somam às 41.121 espécies vegetais já conhecidas, 9.100 marinhas, 2.600 de peixes, dezenas de milhares de animais: "Estamos sentados em um baú de ouro e não sabemos o que fazer com ele" (Estado, 2/9/2010). Mas em Nagoya se calculou que serão necessários US$ 300 bilhões anuais (cem vezes mais do que hoje) em financiamentos dos países industrializados aos demais para cuidarem da biodiversidade. Porque em cem anos 75% da biodiversidade de plantas alimentares já se perdeu - 22% das espécies de batata, feijão, arroz ainda podem ser perdidas. Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, chega a propor que o capital natural seja incluído nos cálculos do produto interno bruto (PIB) de cada país.

A posição brasileira será única se isso acontecer. Como já tem sido lembrado aqui, além da maior biodiversidade, temos 13% da água superficial do mundo, território continental, possibilidade de matriz energética "limpa" e renovável. O Brasil pode ser uma "potência ambiental", diz Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento no Ministério da Ciência e Tecnologia - chamando a atenção para as questões graves na Amazônia e no Cerrado. Às quais é preciso acrescentar as que sobrevirão se o novo Código Florestal aceitar muitas das propostas que estão na mesa; se o governo não prestar atenção à proposta do professor Aziz Ab"Saber de criar, em lugar dele, um Código da Biodiversidade específico para cada bioma, cada região; se continuar esquecida a proposta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de desmatamento zero na Amazônia e forte investimento, ali, na formação de cientistas para trabalharem com a biodiversidade.

Caminhos há, certamente. E a ascensão de um brasileiro à secretaria executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica pode dar forte impulso a eles.




Washington Luíz Rodrigues Novaes

ZoomWashington Luíz Rodrigues Novaes
Publicado em: 02/12/2009 

Washington Novaes é bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, turma de 1957, e jornalista há 53 anos.

Foi repórter, editor, diretor ou colunista em várias das principais publicações brasileiras: Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Última Hora, Correio da Manhã, Veja e Visão.

Na televisão, foi durante sete anos editor-chefe do Globo Repórter e editor do Jornal Nacional, da Rede Globo. Comentarista de telejornais das Redes Bandeirantes e Manchete, além do programa Globo Ecologia. No programa “Globo Repórter” dirigiu documentários como “Amazonas – a pátria da água” e “As crianças do reino do Porantim (roteiros de Thiago de Mello), “A doença dos remédios”, “O conto do vestibular” e “O caso Ângela Diniz”, entre outros.

Como produtor independente de televisão, dirigiu as séries “Xingu – a terra mágica”, “Kuarup”, “Pantanal” e “Xingu – a terra ameaçada”. Ganhou vários prêmios internacionais e nacionais de jornalismo e televisão, entre eles medalhas de ouro e prata em festivais mundiais de televisão em Nova York, Havana, Seul e Portugal, o Prêmio de Jornalismo Rei de Espanha, o prêmio do Festival Internacional de Cinema e Video Ambiental de Serra da Estrela (Portugal), o troféu Golfinho de Ouro e o Prêmio Esso Especial de Meio Ambiente. Ganhou também o Prêmio Unesco de Meio Ambiente 2004 e o Prêmio Prof. Azevedo Netto 2004, conferido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.

Foi Secretário de Meio Ambiente Ciência e Tecnologia do Governo do Distrito Federal nos anos de 1991 e 1992.

Tem vários livros publicados, entre eles “Xingu” (Brasiliense), “A quem pertence a informação” (Nova - Assessoria e Publicações) , “A Terra pede água” (Sematec/BSB) e “A Década do Impasse” (Editora Estação Liberdade). Participa de vários livros com outros autores.

Foi consultor do “Primeiro Relatório Brasileiro para a Convenção da Diversidade Biológica”, dos “Relatórios sobre Desenvolvimento Humano” da ONU, de 1996 a 1998, sistematizador da “Agenda 21 Brasileira - Bases para a Discussão”.

Atualmente é colunista dos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Popular” (de Goiânia, onde vive). Na TV Cultura de São Paulo é supervisor de Biodiversidade e comentarista do programa “Repórter Eco”.

Realizou em 2001 para a TV Cultura a série de cinco programas “Desafio do Lixo”, gravada em 9 países e 10 Estados brasileiros; nos anos seguintes, além dos documentários “Primeiro Mundo É Aqui”, sobre biodiversidade, “A Década da Aflição” e “Depois da Rio + 10” (2002), ambos sobre a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, na África do Sul, realizou “Cerrado Urgente” (2003), sobre a situação dramática do segundo maior bioma brasileiro, ameaçado de extinção, “Biodiversidade – No Rastro do Cometa” (2004), sobre a biodiversidade na cidade de São Paulo, sua perda e os problemas decorrentes, além de um documentário sobre a Caatinga.

Representou a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 21 brasileira.

Tem participado de discussões sobre problemas brasileiros em seminários e workshops em quase todos os Estados.

Foi consultor há anos desde o início e durante oito anos do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental da Cidade de Goiás.

Em 2009 recebeu o título de “doutor honoris causa” pela Universidade Federal de Goiás.
Saiba mais:
www.washingtonnovaes.com.br

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.

Autor: Antonio Barreto
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.
Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil. 

Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente. 
Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.




Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. 

Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
Assista:









Leia entrevista com Antonio Barreto em: